segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

BOAS FESTAS!


 À Comunidade Escolar!

Vimos desejar um Natal muito feliz e que o Ano Novo traga muita saúde, esperança, alegria e sucesso a todos os alunos, suas famílias, docentes e não docentes! 

Um ano cheio de abraços apertadinhos,  sorrisos sem máscara e que sejamos capazes de tornar o mundo um pouco melhor! 😊

A equipa da BE

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Declaração Universal dos Direitos Humanos

 





A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que delineia os direitos humanos básicos, foi adotada e proclamada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948


Cliquem no link para verem filmes curtinhos e que explicam, de uma forma muito simples, os direitos humanos a que todos temos direito. 

https://www.unidosparaosdireitoshumanos.com.pt/


https://www.youtube.com/watch?v=SJy1M4iYiMo


A equipa da BE!



quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

A leitora de almas

A autora deste texto é uma aluna do curso de Antropologia. Numa das suas viagens de comboio entre Porto e Lisboa, a Leonor utilizou uma estratégia de escrita criativa, utilizando um caderno para apontar impressões do quotidiano, com observação de paisagens, pessoas, algo que lhe chamasse a atenção. 

Aqui fica o texto da Leonor, assim como a sugestão de fazerem um exercício de escrita criativa prestando atenção ao que se passa à vossa volta!

 "Apressada, atrás de mim, agarra-se ao assento do seu lado como se isso fizesse a fila andar mais depressa.
Pensei que fosse seguir caminho, mas sentou-se à minha frente. Pegou no computador e no telemóvel e pousou-os na mesa.
Com olhar pensativo analisou os recantos da carruagem e olhou pela janela. Ficou assim pelo menos uma hora. Com uma aparência cansada, como se estivesse à procura de um descanso talvez eterno.
O casaco vermelho combina com os seus óculos e também com a cor que escolheu para o seu telemóvel. Talvez seja só coincidência, ou é mesmo a sua cor favorita.
Tirou da carteira um chocolate e com ânsia rasgou o pacote. Ao tirar a máscara, pude ver-lhe totalmente o semblante. 
Curioso como as pessoas parecem duas. A sua cara destapada revelou o seu nariz fino, que outrora era outro, e lábios preocupados. Comeu o chocolate tranquilamente enquanto o seu olhar vagueava e agora encosta-se no seu assento e fecha os olhos. Não sei se dorme ou se medita. Parece chorar para dentro e mexe-se tão lentamente para alguém que parecia ter tanta pressa... "


Leonor Alão Magalhães

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Semana da Ciência na escola de Miragaia


Entre os dias vinte e cinco de  novembro e três de dezembro, decorreu a "Semana da Ciência", organizada pela Biblioteca da Escola Básica e Secundária de Miragaia que contou, para este efeito, com a importante colaboração das professoras Carla Santos e Adosinda Alves. 

Os materiais para observação foram distribuídos por duas mesas, ficando outras duas para a colocação dos jogos didáticos. Alunos do quinto  ao oitavo  ano visitaram a exposição tendo a sua atenção recaído, de uma forma geral, nos jogos do Tangram, do GeoPlano e do Dominó, mostrando menos interesse pelas preparações microscópicas, pelo minerais/rochas e pelo corpo humano. 

A equipa da BE. 

domingo, 28 de novembro de 2021

Campanha: Natal para Todos!

 

No âmbito da campanha "Natal para Todos", pedimos a vossa colaboração, quer na divulgação desta iniciativa junto dos alunos e encarregados de educação, quer na participação efetiva oferecendo alguns donativos para atribuirmos cabazes de Natal às famílias mais carenciadas do nosso Agrupamento. 
Os cabazes, contendo bens alimentares, material escolar, jogos, ...  são elaborados na escola sede para posterior distribuição. A recolha dos bens já começou a ser feita em vários espaços da nossa escola (portaria, sala dos professores, reprografia e CRE) e aceitam-se donativos até ao dia 30 de novembro!
Dada a importância desta campanha para muitos dos nossos alunos e respetivas famílias, apelamos ao vosso importante envolvimento, através da divulgação desta iniciativa junto dos vossos alunos e Encarregados de Educação. 
Contamos com a participação de todos para que TODOS possam ter um FELIZ NATAL! 🎄 🎅
Abraço solidário,
As equipas dinamizadoras

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Direitos da Criança

No dia 20 de novembro, assinalou-se o 32º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança. 


Para assinalar esta data, a CPCJ central do Porto lançou um convite à equipa da biblioteca da Escola Rodrigues de Freitas para, em conjunto com uma turma do 6º ano, trabalharem o tema dos "Direitos da Criança".  

 
Assim, numa parceria entre a ESRF e a CPCJ, realizou-se uma atividade de sensibilização que promoveu a tomada de consciência das crianças e jovens sobre os seus direitos, seguida de uma outra atividade com a construção de um painel onde foram representados alguns dos direitos mais elementares que TODAS as crianças devem ter!


  
O produto final desta tarde de trabalho, o painel que se pode ver nas fotos,  foi exposto no hall da biblioteca, juntamente com um "estendal" para comemorar esta data tão importante! 

      

             


Apesar desta Convenção se ter realizado em 1989, ainda temos um longo caminho a percorrer para que as crianças tenham os seus direitos garantidos. 








A equipa da BE,

Novembro de 2021

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Centenário de Saramago

 José Saramago faria 99 anos no dia 16 de novembro de 2021. 


Ao longo do próximo ano, terão lugar diversas iniciativas que assinalam a vida e obra do autor de obras como “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, “Memorial do Convento”, “Ensaio Sobre a Cegueira” ou “O Ano da Morte de Ricardo Reis”. 

Consolidar a presença de José Saramago na história cultural e literária, em Portugal e no estrangeiro, e prestar homenagem à sua figura como cidadão são objetivos das comemorações do centenário, anunciou a presidente da fundação José Saramago, Pilar del Río. Estas comemorações iniciam-se hoje, dia em que José Saramago cumpriria 99 anos. 

                                                                       

Palestra no Conservatório de Musica do Porto, com Ana Paula Arnaut


José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, na Golegã a 16 de novembro de 1922 e faleceu em Lanzarote, no Estado Espanhol, a 18 de julho de 2010, aos 87 anos. A sua carreira literária foi reconhecida com diversos prémios, entre os quais o Nobel de Literatura em 1998 e o Prémio Camões em 1995. Em 2012, foi inaugurada a Fundação José Saramago, com sede na Casa dos Bicos, em Lisboa, presidida por Pilar del Río.



Durante este ano, alunos de centenas de escolas vão comemorar o seu centenário através de leituras das suas obras, idas ao teatro,  palestras e visitas de estudo, entre outras atividades e a nossa escola não é exceção. 


  

"O trabalho de emendar é o único que nunca se acabará no mundo", José Saramago - História do Cerco de Lisboa

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

S. Martinho

 


Acredita-se que, na véspera e no dia das comemorações do S. Martinho (11 de novembro), o tempo melhora e o sol aparece. 

Novembro chega e com ele um calorzinho bom, normalmente acompanhado da expressão “verão de São Martinho”, que nos aquece a alma em pleno outono. Mas quase ninguém conhece a Lenda de São Martinho!

Querem saber quem foi o religioso? Para quem não conhece a Lenda de São Martinho e quer contá-la às crianças de forma simples, aqui fica! Entretanto, aproveitem os dias bons de sol e comam castanhas fazendo um magusto! ;)

Lenda de São Martinho 

Segundo reza a história, num dia frio e tempestuoso de outono, um soldado romano, de nome Martinho de Tours, percorria o seu caminho pelo zona fronteiriça do então Império (hoje na Hungria) montado no seu cavalo, quando se deparou com um mendigo cheio de fome e frio.

O mendigo pediu-lhe esmola e o soldado, conhecido pela sua generosidade, tirou a sua capa e com a espada cortou-a ao meio, cobrindo o mendigo com uma das partes.

Mais adiante, Martinho encontrou outro pobre homem cheio de frio e ofereceu-lhe a outra metade da sua capa, ficando ele desprotegido perante as baixas temperaturas.

Sem capa, Martinho continuou a sua viagem ao frio e ao vento quando, de repente e como por milagre, o céu se abriu, afastando a tempestade.

Os raios de sol começaram a aquecer a terra e o bom tempo prolongou-se por cerca de três dias.

Desde essa altura, todos os anos, por volta do dia 11 de novembro, repetem-se esses dias de calor, a que se passou a chamar “verão de S. Martinho”. 

Martinho foi sepultado a 11 de novembro na sua cidade natal Tours, e essa foi a data escolhida para celebrar o seu legado.

Gostaram? Conhecem alguma outra versão da lenda de São Martinho? Contem-nos nos comentários!

Provérbios

Os provérbios que celebram este dia giram quase todos à volta de… vinho!, mas alguns fazem também referência às castanhas, aos bacorinhos (porcos bebés) e ao Inverno que está a chegar. Destacamos alguns:

  • A cada bacorinho, vem seu São Martinho.
  • No Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho.
  • No Dia de São Martinho mata o teu porco e prova o teu vinho.
  • Pelo São Martinho, deixa a água para o moinho.
  • Quem bebe no São Martinho, faz de velho e de menino.
  • Se o Inverno não erra o caminho, temo-lo pelo São Martinho.


AERF, 11 de novembro 2021
A equipa da BE

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

O reino das fadas


Para comemorar o MIBE, os alunos do 7ª A ouviram um conto tradicional de Teófilo Braga e, na oficina de escrita que se seguiu produziram os seus próprios contos.



Podem ler uma das histórias aqui:

Era uma vez um menino chamado Luís que estava a brincar no jardim da sua casa, que ficava perto de uma floresta, quando viu um objeto estranho. Curioso foi ver o que era e quando chegou perto do objeto viu uma porta misteriosa. Decidiu abri-la para saber o que tinha do outro lado.

Quando abriu a porta deparou-se com um castelo e várias casas. Andou um pouco e encontrou uma cartola. Quando pegou nela para a colocar na cabeça, um coelho apareceu.

- Não lhe toques – disse o coelho.

- Desculpa, não sabia que era tua – respondeu o menino.

- Não é minha. É da rainha.

- Que rainha? E como falas a minha língua? – questionou o Luís confuso.

- Nós estamos no reino das fadas. Aqui todos se entendem.

O coelho e o Luís conversaram um pouco sobre o reino e de como este tinha ido lá parar.

- Agora que tocaste na cartola, - disse o coelho – temos de ir ao castelo da rainha para desfazer a maldição. A única forma de o fazer é sacrificando a cartola ou sacrificando-te a ti. A cartola é o símbolo do reino das fadas. Por isso tem um feitiço. O castelo pertence ao criador do reino e para sacrificarmos a cartola temos de consultar todos os habitantes.

- Luís ficou assustado, mas confiando que o povo escolhesse a cartola para sacrificar acompanhou o coelho até ao castelo.

O reino dividiu-se: uns queriam salvar a cartola, outros queriam salvar o Luís. Ficaram tão perturbados que começaram a lutar, até que a rainha decidiu que a cartola devia ser sacrificada.

Quando a cartola já estava nas mãos da rainha, Luís ouviu:

- Está na hora de acordar.

E percebeu que tudo aquilo era apenas um sonho!

Ivo Vilaverde

Sofia Nunes

7º A

 


A paixão pelos livros!



Embora o mês das bibliotecas escolares esteja a chegar ao fim, penso que irá sempre a tempo um excerto de um livro tão interessante como A Casa de Papel de Carlos María Dominguez.



"As praias do sul da Argentina não me deixaram a impressão de um pára-brisas num dia de chuva. Talvez o céu, excessivo, a intempérie de areia e de vento, aliados à história de Carlos Brauer, me tenham feito relacionar as costas de Rocha com os pára-brisas e a horrível advertência que retorna sempre que alguém elogia as minhas bibliotecas. Todos os anos ofereço pelo menos cinquenta exemplares aos meus alunos, mas não consigo deixar de acrescentar uma nova estante, outra fila dupla; os livros avançam pela casa, silenciosos, inocentes. Não consigo detê-los.
Muitas vezes me perguntei porque conservo livros que só num futuro remoto me poderiam ajudar, títulos afastados dos percursos literários mais habituais, aqueles que uma vez li e não voltarão a abrir as suas páginas durante muitos anos. Talvez nunca mais! Mas como desfazer-me, por exemplo, de O Apelo da Selva, sem apagar um dos poucos marcos da minha infância, ou de Zorba, o Grego, que com um pranto selou a minha adolescência, de a 25ª Hora, e de tantos outros há anos relegados para as prateleiras mais altas, íntegros, no entanto, e mudos, na sagrada fidelidade que nos adjudicamos.
Amiúde é mais difícil desfazermo-nos de um livro do que de obtê-lo. Ligam-se a nós num pacto de necessidade e de esquecimento, como se fossem testemunhas de um momento das nossas vidas ao qual não regressaremos. Mas enquanto aí permanecerem, presumimos tê-los juntado. Vi que muita gente coloca a data, o mês e o ano da leitura; traçam um discreto calendário. Outros escrevem o seu nome na primeira página, antes de os emprestarem, anotam numa agenda o destinatário e acrescentam-lhes a data. Vi volumes carimbados como os das bibliotecas públicas ou com um delicado cartão do proprietário no seu interior . Ninguém quer extraviar um livro. Preferimos perder um anel, um relógio, o chapéu-de-chuva, do que o livro cujas páginas não mais leremos mas que conservam, na sonoridade do seu título, uma antiga e talvez perdida emoção.
Acontece que, ao fim e ao cabo, o tamanho das bibliotecas conta. Ficam expostas como um grande cérebro aberto, debaixo de miseráveis desculpas e falsas modéstias. Conheci um professor de línguas clássicas que propositadamente demorava a preparação do café na cozinha para que a visita pudesse admirar os títulos das suas prateleiras. Quando verificava que o facto estava consumado, entrava na sala com a bandeja e um sorriso de satisfação.
Nós, leitores, espiamos a biblioteca dos amigos, nem que seja apenas para nos distrairmos. Às vezes, para descobrir um livro que gostaríamos de ler e não possuímos, outras para saber o que comeu o animal que temos diante de nós. Deixamos um colega sentado na sala e no regresso encontramo-lo invariavelmente de pé a farejar os nossos livros. (...)

in, A Casa de Papel - Carlos María Dominguez 


Escolhi este excerto do belíssimo livro A Casa de Papel porque a paixão pelos Livros e pelas Bibliotecas sempre esteve presente ao longo do meu percurso existencial. Não sei o que teria sido a minha vida sem os Livros!  Todas aquelas existências singulares, misteriosas ou dramáticas que neles encontramos através das personagens , seres de papel que vão ganhando forma e cor à medida que surgem, quase como se se apoderassem das páginas que vamos virando...
Celebro assim o mês das bibliotecas escolares que está a chegar ao fim, mas o Amor que sinto pelos Livros, esse nunca acaba ...!    Por Cristina Martins

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Projeto "Liberta o escritor que há ti" - Fanfictions à volta da história do Capuchinho Vermelho

 No âmbito da comemoração do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, cujo tema é Contos de Fadas e Contos Tradicionais de todo o Mundo e dando continuidade ao Projeto “Liberta o Escritor que há em ti!” a turma C do 11º ano iniciou a atividade da escrita de fanfictions a partir do universo da história do Capuchinho Vermelho, dos Irmãos Grimm. Eis algumas fanfictions produzidas pelos alunos da turma:

 Chapeuzinho

         Era um dia calorento de outubro. A avozinha, doente das chuvas de setembro, aguarda a sua querida e distraída neta e a merenda que consigo traz, feita pela sua tão amada filha.

            Chapeuzinho seguia alegre e saltitante, de pedrinha em pedrinha, pelo lindo caminho amarelado, na direção da humilde casinha, onde a esperava uma receção amistosa.

            Entre os pequenos e entrelaçados arbustos esverdeados, o grande e feroz lobo dá o ar da sua graça.

- Olá minha querida Chapeuzinho! Há muito que não te via.

- Desde a caça ao coelho branco, com o relógio de bolso na sua mão. – respondeu ela.

- Já as rosas de carmesim foram pintadas. - acrescentou o lobo.

- Que bons tempos já se foram.

- E agora onde vais tu? – perguntou o Lobo.

- Ao feiticeiro já eu fui e, pelo tapete, à casinha da minha avozinha irei. Trago comigo a brilhante e sumarenta maçã vermelha que a mulher vestida de preto, calçada com lindos e reluzentes sapatos, também vermelhos, me deu pelo caminho. Faz de acompanhamento à comida caseira que a minha delicada mãe fez. Agora retirar-me-ei eu, pois o tempo já aperta. Adeus cinzento e felpudo lobo.

            Chapeuzinho continua o seu breve caminho, sorridente, até que a sombra do ambiente toma conta.

            O frio e forte vento à realidade a trouxe. O lobo empalhado na parede e a nossa Chapeuzinho perdida na sua mente.

Marisa Rodrigues, 11º C

Rya, 11º C

Uma paixão inesperada

            Joaquim era um caçador solitário que vivia isolado numa floresta, o que fazia com que conhecesse poucas pessoas.

            Um dia, enquanto caçava na floresta, desconfiadamente, seguiu uns sons que pensava serem de uma presa. Assim que apontou a arma para o sítio de onde vinha o som descobriu que não se tratava de um animal, mas sim de uma linda mulher, pela qual se apaixonou instantaneamente. Ela tinha mais ou menos a sua idade, era baixa, morena, de olhos e cabelos castanhos.

Após este acontecimento, Ana Maria estava tenebrosamente assustada. Joaquim, como bom homem que era, tranquilizou-a, desculpando-se.

            Mais tarde, Joaquim descobriu que Ana Maria era filha da avozinha do Capuchinho Vermelho.

Entre eles cresceu uma forte amizade a que se seguiu um grande amor e dois anos depois casaram.

Carolina, 11º C, Nº 24

Catarina, 11º C, Nº 5

                                                   O caçador dos irmãos Grimm

O caçador, cujo nome nunca foi identificado pelos irmãos Grimm, tem um passado infeliz e doloroso, que todos os habitantes da vila desconheciam.

Quando era mais jovem, casou com o seu primeiro e único amor, porém, o destino não estava a seu favor e três anos depois do casamento a mulher morreu ao dar à luz a sua filha.

Como não tinha capacidades para criar uma filha, devido à dor que sentia e à falta de prática, decidiu deixá-la à porta de um casal da vila, que não tinha filhos.

Depois de ter recuperado da perda da sua mulher o caçador arrependeu-se de ter abandonado a filha e, de certa forma para tentar compensar os seus erros, tornou-se um homem mais solidário, praticando o bem sempre que possível.

Um dia, ele foi caçar, como era habitual, e ouviu um barulho vindo de uma casa. Decidiu entrar para ver se estava tudo bem. Quando se deparou com o lobo, que tanto procurara, apercebeu-se que o mesmo tinha comido quem lá morava e foi imediatamente em seu socorro.

Foi o primeiro dia em que teve contacto com a sua filha: a Capuchinho Vermelho. Com o tempo tornaram-se muito próximos, mas ele nunca lhe contou a verdade.

Érica Góis, 11º C, Nº 7 / Alexandra Costa, 11º C, nº 1


            Era uma vez um lobo que nasceu numa floresta. Ele estava sozinho pois, a sua mãe tinha sido morta por uma pantera negra que andava sempre com uma lagartixa.

            O pequeno lobo jurou vingança pela morte da sua mãe e à medida que foi crescendo foi ficando mais forte e corajoso. No dia em que matou um javali percebeu a sua garra e determinação.

            Continuando a sua jornada encontrou um sapo solitário, chamado Mono Morca e pediu-lhe informações sobre a pantera negra e a lagartixa. O sapo disse-lhe que elas estavam numa casa de madeira e ofereceu-se para o acompanhar.

            No caminho, o lobo contou-lhe a sua história e o sapo ofereceu-se para lutar com a lagartixa.

            Assim que entraram na casa começou a luta. O lobo saltou para cima da pantera mordendo-lhe o focinho, enquanto o sapo lançou a sua língua para cima da lagartixa, mas esta cuspiu-lhe e ele engasgou-se.

            O lobo estava ferido, mas lembrar-se da mãe deu-lhe força para continuar a luta e conseguiu matar a pantera, arrancando-lhe a cabeça. O sapo não sobreviveu, mas o lobo fez-lhe justiça matando a lagartixa.

O lobo perdeu o seu amigo, mas encontrou um pavão delicioso e correu atrás dele.

Leonardo Lopes, 11º C, Nº 13

Renato Patronilho, 11º C, Nº 16

 

           

 

          

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Primeiro campeonato escolar de leitura já arrancou!


Para assinalar o Dia Mundial da Dislexia, a SIC esteve na biblioteca da escola Rodrigues de Freitas, a  fazer um reportagem, com a professora Clara Gomes, que é autora de uma aplicação inovadora sobre leitura. 

                                                  

 A turma do 6ºA foi selecionada para experimentar a aplicação "Speed Reading" e ainda para participar na gravação da reportagem que decorreu no espaço da biblioteca durante a aula de TIC.






Dois professores criaram um aplicativo para controlar a velocidade de leitura. O primeiro campeonato escolar de velocidade de leitura cai começar! Inscreve-te na biblioteca da tua escola!

Semana dos Afetos

  Para assinalar o Dia dos Namorados, a equipa da BE desafiou a comunidade educativa a expressar o seu amor e a espalhar amor! Assim, todos ...