Dia da Biodiversidade /Projeto Mãos na Terra

DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE 2019: NOSSA BIODIVERSIDADE, NOSSA COMIDA, NOSSA SAÚDE

O dia 22 de maio é definido pela Organização das Nações Unidas (ONU), como o Dia Internacional da Biodiversidade ou Diversidade Biológica. 
Biodiversidade ou Diversidade Biológica é o termo dado à variedade de vida na Terra.     

 

 No âmbito do projeto de flexibilização curricular "Mãos na Terra" com as turmas do 1º ano de escolaridade da EB1 da Torrinha e em que a equipa da BE/CRE participa, assinalámos este dia com uma visita à horta para recolher as favas que tínhamos plantado. Os alunos cantaram uma canção dedicada à horta composta por eles e leram-se poemas do livro "Poemas da horta e outras verduras" de Manuela Leitão, bem como deram resposta a algumas adivinhas dedicadas aos legumes e frutos. 

                      "Sou vermelho e sumarento,
                      salpicado de pintinhas
                      fico bem com chantilly, 
                      comem-me numas tacinhas."

  

Este projeto insere-se perfeitamente nas competências essenciais de Cidadania e Desenvolvimento onde os alunos do 1º ano aprendem sobre a importância da biodiversidade, reconhecem a biodiversidade dos animais e plantas e participam em ações que promovem boas práticas de sustentabilidade, recorrendo à criação de uma horta. Com estas atividades, os alunos aprendem ainda que a alimentação é um dos principais determinantes da saúde e analisam criticamente os comportamentos de risco na alimentação; reconhecem também o impacto que os padrões alimentares têm sobre o ambiente e o papel do cidadão nas suas escolhas alimentares na sustentabilidade ambiental. 

  

 É claro que sendo um projeto de flexibilização curricular onde os alunos fazem a sua aprendizagem através da metodologia de projeto, as disciplinas de Português, Matemática, Estudo do Meio e as Expressões artísticas e fisico-motoras também entram em ação nas suas mais variadas competências.

Projeto "Mãos na Terra - Cultiva o que comes"

AERF, 22 de maio de 2019

A coordenadora da BE/CRE,

Diana Duarte

"Maravilhosa Invenção" - Peça de teatro 11ºA

"Maravilhosa Invenção", baseada no conto "Civilização" de Eça de Queirós, foi o produto final de um projeto interdisciplinar dos alunos do 11ºA da Escola Rodrigues de Freitas, do qual decorreram também duas visitas de estudo; uma à barragem do Carrapatelo, para entender o funcionamento desta fonte de energia, associada à comunicações, e outra, à Fundação Eça de Queirós, para aprender sobre a vida e obra do autor. 

No dia 2 de maio fez-se uma sessão para alunos do secundário no auditório da escola. Após o enorme sucesso desta representação, a turma do 11ºA fez uma nova sessão, dia 17 de maio, pelas 21 horas, desta vez aberta à comunidade educativa, e esta decorreu na biblioteca Jaime Cortesão. 

Sete fantasmas de cientistas, que contribuíram com grandes feitos para a humanidade no final do século XIX e no início do século XX, repetem mais um dia na biblioteca, onde predominam meios de comunicação como o telégrafo, a máquina de escrever, o rádio, e os tradicionais e obrigatórios livros. E é precisamente neste dia que Ronald Fisher, um conceituado matemático muito ligado à estatística, entra no mundo dos mortos de uma forma estrondosa. "Espero que o dia de hoje quebre a nossa tediosa rotina", afirmara uns segundos antes o seu maior rival, Karl Pearson. 

Eça de Queirós e Jacinto

Após esse momento, os cientistas discutem sobre várias temáticas e alimentam amizades e rivalidades que já existiam entre eles em vida. Essas conversas e discussões são por vezes intercaladas por Eça de Queirós e Jacinto, protagonista do conto "Civilização" e homem vivamente interessado nos avanços científicos e tecnológicos da sua época, que mantinha contacto com inventores seus contemporâneos. 

Atualmente, 57 anos mais tarde, tudo se mantém entre os cientistas, mas o espaço mudou: a biblioteca onde eles tranquilamente conviviam é agora mais movimentada, e, ao mesmo tempo, mais divertida: desde a bibliotecária confusa com os livros que misteriosamente caem ao chão, ao eletricista que vem arranjar as luzes... 

A peça tem como principal tema as comunicações e a comparação entre os seus artefactos de antigamente e atuais, assim como algumas noções básicas de eletromagnetismo , essencial para o funcionamento de todas as invenções referidas. No entanto, são retratados outros temas igualmente importantes na atualidade.