Uma sugestão de livros para comemorar este dia.
Clica AQUI.
Este blogue pretende ser uma ajuda para docentes, alunos e restante comunidade educativa, no que concerne à pesquisa de conteúdos e recursos de aprendizagem. Aqui poderão encontrar tutoriais, sugestões de atividades, sugestões de leitura e de filmes, bem como partilha de livros digitais e eventos culturais (entre outros)...
No dia 29 de maio assinalou-se o Dia Aberto no Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas. Alunos do 4º ano do Agrupamento, acompanhados dos seus professores e encarregados de educação, visitaram alguns espaços da escola sede: o museu da ciência, os laboratórios, a biblioteca...
Foi uma
manhã muito bem passada onde aprenderam coisas novas e ficaram cheios de
vontade de para o próximo ano letivo irem para a "escola dos grandes"!
Vê as imagens neste link: https://photos.app.goo.gl/
...existem 13 espécies de lontras no mundo? Vivem em todos os continentes, à exceção da Antártida e da Oceania.
Para saberes mais sobre este animal assiste ao vídeo clicando AQUI.
A Importância das Abelhas e Porque Precisamos Delas
A Importância das Abelhas para os Alimentos
A função principal, ou mais explorada, das abelhas é a da polinização. O papel
das abelhas neste processo é crucial, já que se descobriu que cerca de 2% das
abelhas selvagens do planeta são responsáveis pela polinização de 80% das
culturas mundiais.
Isto significa que sem abelhas não haveria
frutos silvestres, tomates, abacates, couves, maçãs, amêndoas, laranjas, entre
muitos, muitos outros alimentos. O que significaria, então, a uma escala
global, o desaparecimento das abelhas? Possivelmente, enormes dificuldades em
produzir comida para toda a população do mundo.
A Importância das Abelhas na Cadeia
Alimentar
Mas não só são os humanos a beneficiar dos alimentos que existem graças às
abelhas. Os animais também se alimentam de vegetais, pelo que também eles
sofreriam.
As abelhas são responsáveis por grande parte da polinização mundial de
alfafa, que é amplamente usada para alimentar gado. Aqui, a importância das
abelhas manifesta-se indiretamente, mas sabemos que se não houver abelhas, não
haverá alimentos para os animais herbívoros.
Por sua vez deixariam de alimentar os animais carnívoros, destruindo a agricultura e a indústria, por exemplo, de alimentos lácteos.
A Importância das Abelhas para os
Ecossistemas
Imaginemos que não mais existiam abelhas. O que é que representaria para os
ecossistemas? Resposta simples: o fim deles.
Se não houver abelhas, não se dá 80% da polinização, não haverá alimentos
para grande parte dos pássaros, insetos e outros animais, toda a cadeia
alimentar sofre, os animais morrem. O ecossistema fica destruído.
Além disso, as abelhas contribuem em muito para a biodiversidade no
planeta. Um exemplo? As abelhas polinizam flores selvagens que enriquecem as
paisagens e jardins.
A Importância das Abelhas como Indicadores
de Saúde
Sabia que as abelhas são um importante indicador da saúde de um ecossistema ou
habitat?
As abelhas estão organizadas em colónias, cuja esperança de vida é de vários anos. A presença de uma colónia duradoura de abelhas indica a saúde do ecossistema. As abelhas são dos insetos mais sensíveis e que menos tolerância a alterações climáticas têm. Se vir um jardim cheio de abelhas (o que é raro, hoje em dia) sorria, é bom sinal!
O que Está a Matar as Abelhas?
Os especialistas estão preocupados com a diminuição das populações,
principalmente na Europa e na América. As razões para esta quebra nas
populações incluem: agricultura intensiva, uso de pesticidas, poluição, introdução de espécies de diferentes partes do mundo, doenças, uso de culturas geneticamente modificadas e alterações climáticas - lembre-se que as
emissões de dióxido de carbono voltaram a aumentar.
Além destas, os cientistas apontam mais uma razão: dedicar extensas áreas
ao cultivo de uma única cultura cria habitats pobres para polinizadores como as
abelhas. De notar que a criação em massa de abelhas e o seu transporte também
causa a propagação de doenças entre as colónias.
O que se Pode Fazer para Ajudar?
Um estudo recente, em que se fez uma experiência, mostrou que um aumento da
temperatura média de 1,8ºC a 2,6ºC – o mesmo aumento que se espera vir a ter a
nível mundial até 2099 – é fatal para as abelhas. Combater o aquecimento global
ajuda a preservar as abelhas e os ecossistemas do planeta.
Limitar o uso de pesticidas e preferir produtos biológicos também é uma boa
forma de contribuir para a conservação das abelhas e aumento das suas
populações – além dos efeitos benéficos para a saúde, para os ecossistemas e
para centenas de outras formas de vida que não as abelhas.
Procure ter no seu jardim diversidade de plantas “amigas das abelhas”:
manjerico, funcho, malva, manjerona, oregãos, alecrim, tomilho, hortelã,
margaridas, girassóis, papoilas... muitas flores!
E como as abelhas também precisam de água, se estiver mesmo investido em
fazer a diferença para as abelhas do seu jardim, pode optar por deixar uma
pequena taça com água fresca para as abelhas beberem. Mas lembre-se! Também
afogam, pelo que coloque algumas pedras na taça para reduzir a profundidade da
água.
https://www.natgeo.pt/animais/2018/08/importancia-das-abelhas-e-porque-precisamos-delas
O Dia Internacional dos Museus é celebrado anualmente a 18 de maio.
A celebração da data é feita desde o dia 18 de maio de 1977, por proposta do ICOM – Conselho Internacional de Museus (organismo da UNESCO).
Neste dia vários museus têm entrada gratuita, sendo possível visitar as suas exposições e obras, assim como participar nas iniciativas preparadas para comemorar o Dia Internacional dos Museus. O horário de funcionamento dos museus é alargado com o objetivo de mais pessoas poderem visitar os espaços museológicos do país.
https://www.calendarr.com/portugal/dia-internacional-dos-museus/
A nossa sugestão:
Museu Soares dos Reis
O Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, reabriu com três exposições temporárias, porque é “urgente devolver o Museu à cidade e ao país”.
“Queremos reativar e fortalecer a relação com o público e, para isso, é também importante que o Museu [Nacional Soares dos Reis] se apresente de uma forma intensa, mas segura. Achámos que era urgente devolver o Museu à cidade e ao país, e, portanto, abrimos com esta política de exposições temporárias, mas que, de alguma forma, já coloca o Museu no campo da programação cultural”, explicou o novo diretor do Soares dos Reis, António Ponte.
O MNSR apresenta as exposições temporárias “A Índia em Portugal – um tempo de confluências artísticas” (patente até 30 de junho), “José Régio: [Re] Visitações à Torre de Marfim” (até 01 de agosto), e “Depositarium …1” (até 31 de agosto).
Na exposição “A Índia em Portugal – um tempo de confluências artísticas” é composta por cerca de 70 peças, como móveis e objetos domésticos de luxo, e reflete a ligação dos portugueses com a Índia, na época dos Descobrimentos, transportando os visitantes para os centros específicos de produção, ao longo da costa ocidental indiana.
Outra das exposições temporárias que António Ponte destacou foi “José Régio: [Re] Visitações à Torre de Marfim”, por ser uma exposição de poesia e desenho que permite conhecer a “obra gráfica do escritor José Régio, bem como a sua relação com o irmão e pintor Júlio".
Rui Maia, curador desta exposição, contou aos jornalistas que, com 111 desenhos e três cadernos manuscritos, entre outros objetos, revela a capacidade que o desenho teve para dar “fisionomia a várias personagens e cenários” das obras literárias e do teatro do escritor.
A “Depositarium… 1” é a terceira exposição temporária e permite descobrir “peças que permanecem nas reservas e muito raramente são exibidas”, e onde se vai poder apreciar 16 obras escolhidas pela equipa do MNSR, provenientes das coleções de cerâmica, escultura, ourivesaria, joalharia, pintura e têxteis. A mostra inclui o “Album Phototypico e Descriptivo das Obras de Soares dos Reis".
O diretor destacou também a parceria com a “Porto Design Biennale 2021”, durante a qual, em junho, vai haver exposições e instalações que “partem das peças do museu para interpretações contemporâneas dos temas fauna, flora e natureza”, além de outras mostras, como “Ouro e Azul”, sobre uma coleção de peças de esmalte do Museu Soares dos Reis e de outros museus portugueses (Continente e Ilhas).
Para setembro, está também programada uma grande exposição de desenhos dos mestres europeus dos séculos XVI e XVII.
Durante “todo este período, até novembro, a programação vai ser complementada com conferências, conversas, ciclos de música e ciclos de cinema”, acrescentou.
O museu encerra às segundas-feiras, reabrindo de terça-feira a domingo entre as 10h00 e as 18h00.
https://rr.sapo.pt/2021/05/16/vida/museu-soares-dos-reis-no-porto-reabre-com-tres-exposicoes-temporarias/noticia/238853/
Tínhamos tudo para dar,
mas olho para nós
e vejo que é tarde
F/I/ M/ G-9º B
Num dia de primavera
os sinos tocavam
e o meu coração alegravam
T- 9º B
Num dia de luar
Uma menina à janela
Viu o seu passado voltar
L-9ºB
A solidão
que abala
a minha alma
L-9º B
Num dia de outono
havia uma raposa
que se divertia na floresta
T, 9º B
A nuvem é o meu barco
Que veleja pelo mar
Num calmo paraíso
E, 9º B
O coração bate cá dentro
e desespera por ti
Quero só mais um momento assim, perto de ti
IB, 9º B
Da janela do meu quarto,
vejo o rio a passar
e nele as belas folhas a flutuar
AR, 9ºB
A alegria é sempre longa.
A vida é muito agradável de viver.
Eu quero vivê-la com muita felicidade.
JP,9º B
A chuva cai no
Parapeito da janela, a lua
A brilhar no seu reflexo
AL, 9ºB
O Amor
É que nem as estações,
havendo mudanças e equilíbrio
A mosca voa pelo ar
e eu só queria voar
pelo brilho do teu olhar
A T, 9º C
Zumbido a passar
na janela vai pousar
a mosca a voar
Quando está um barco a navegar
zás, ondas no mar
que são obstáculos para conquistar
D, 9º C
Esse lindo mar de verão
azul com ondas
Eu me apaixono.
Vejo uma linda flor
amarela, uma margarida,
e eu a ti fico rendida.
L V, 9º C,
Eu escondo-me atrás de uma máscara
para me proteger de um bicho mortal,
mas mal consigo respirar
Uma mosca capta a minha mente,
enquanto ela voa livremente.
Quando chego perto, ela desaparece de repente
R C 9º C,
Não é nada
nada é nadar
como no rio se pescar
J Fi 9º C
As ervas são verdes,
as folhas são verdes
e os olhos do Filho são verdes
T 9º C
Na manhã de Inverno,
um homem de chapéu passa.
Vai a correr para o trabalho
A R 9ºC
Quando a noite começa,
a cabeça aquece
e os pensamentos aparecem
VV,, 9º C
Manhã de primavera,
uma brisa muito calma
com muitas memórias nostálgicas
E G, 9º C
A noite de luar
é iluminada pelo sol
e eu sou iluminada por ti
A.C. 9º C
Às vezes no silêncio da noite,
deparo-me com muitas recordações
e todas elas são sobre ti.
M C, 9º C
Verão é amor
é água fria
e calor de morrer.
J P, 9º C
Não importa o frio que esteja
se a alma for quente
o corpo não fraqueja
G, 9º C
Atrás de mim, focas, malucas
macacas até! Rindo como bêbados,
felizes como putos.
GM, 9º C
Lindo o pôr-do-sol
num fim de tarde de verão
que aquece o nosso coração
Lindas as ondas do mar
a enrolarem-se na areia
O que mais podemos “vistar”?
Lindo o céu azul
com as estrelas lá a brilhar
a acompanhar a lua
SP,9º C
O coração é quente
Apesar das roupas frias
O frio de inverno é tão ardente
Cores quentes misturadas,
as anteriores foram amadas,
mas as árvores estão tão desesperadas!
O mar é sereno e bravo,
azul e amarelo, deitadas no estrado
as ondas de calor tornam-se um fardo
Flores cuidadas num vaso
com o desejo de estar no prado,
A primavera nunca terá prazo
VB,
9º C
O mar é como a vida
A vida é como uma montanha russa
Uma montanha russa dá voltas sem parar
M C, 9º D
Sou um pássaro no céu
mas mesmo assim
estou longe de ti
A C, 9º D
Os olhos dela eram frios
De tantos risos, meu coração foi entregar-se
Era só um sonho, estava na hora de acordar
A vida é previsível, já sabemos
o que vai acontecer,
somos como uma flor a esperar o dia de morrer.
Nunca consegui falar dos meus sentimentos,
das muitas coisas que quero libertar
a mais importante é que ao teu lado quero
estar.
Eu amo-a tanto, não a posso magoar,
tenho uma mentira, não a posso contar,
mas ela é igual ao pássaro, um dia, tenho de a
deixar voar.
E A, 9º D
Ajoelha-te, sou Jesus
Senta-te aqui
Que vais dar à luz.
GM, 9º D
Azul é o mar
e eu flor que sou
Nasci para te amar.
Brancas, azuis e pretas
na terra voam
as ricas borboletas
Até ao topo difícil vai ser
mas contigo ao meu lado
eu irei vencer.
G R/
R D, 9º D
A tristeza é sombria
e eu ainda não sabia
o mal que me fazia
Eu vi andorinhas a voar
e então apercebi-me
Que era o verão a chegar
Tu chegaste assim do nada
calma e apaixonada
E agora sou a tua morada
F
G/I S, 9ºD
Encontrei uma porta
no meu quarto
que nunca se abriu
N S, 9ºD
A minha caminha
onde sonho
e penso sobre a vida
G B/9ºD
Tem uma flor nesse amor
Ela floresce no verão, está cheia de calor
Querida flor cresceu e agora morreu com muito
mais dor.
Uma flor morreu, uma semente nasceu
Volta a florescer, cura a memória que morreu
Um amor sem cura que finalmente renasceu
R G, 9º D
O Amor é como a primavera Floresce e desaparece
Quando menos se espera mas jamais
Ele mais floresce se
esquece
Esquecer é difícil
Complicado ou fácil
E por vezes
o amor será
Bastante complicado sempre um
trilho de dor
Dor é difícil de suportar Superar não é
fácil
Mas se fores forte Ainda
menos fácil
Tu irás superar
Quando se fala no amor
Amor é complexo
Aproveitado ou
ignorado
E indeterminado, mas O meu
sentimento por ti
Tem de ser bem aproveitado. Jamais será explicado.
Rodrigo
Coelho, 9º D
Exemplos de Haikus
Amar é um elo
E um vaga-lume
entre o azul
lanterneiro que riscou
e o amarelo um psiu de luz
Guimarães Rosa
A vocês , eu deixo o sono.
O sonho, não !
Este eu mesmo carrego !
Paulo Leminski
A estrela cadente
Tão longa a jornada!
me caiu ainda quente
E a gente cai, de repente,
na palma da mão
No abismo do nada.
Paulo Leminski
Antologia poética de Curitiba
Infância
Um gosto de amora
Comida com sol. A vida
chamava-se “Agora”.
De que árvore em flor
chega? Não sei
-mas que perfume !
Como fazer um Haiku?
Regra nº 1 – As quatro estações do ano
Regra nº 2 – Reflete o teu mundo e o teu coração
Regra nº 3 – Capta um momento
Cristina Martins ( semana da Leitura)
Um Haiku para qualquer ocasião
- libertação de emoções
-homenagem à natureza
-evocação de algo que importa
-nostalgia que vai e volta
-revelação do mundo interior
-celebração da beleza do mundo
-estímulo de criação
-momento de distração
“As cigarras cantam
sem saberem que é a morte
que as escuta”
A montanha escurece,
assumindo uma magnífica cor púrpura
nas folhas das árvores quando chega o
outono.
Ia eu às cerejeiras em flor,
dormia em baixo delas,
era esse o meu passatempo.
A planície está nublada
E as águas mantêm silêncio.
É o entardecer.
Linha de pássaros em voo
Atrás da colina
a lua está
Pousada
sobre o sino do tempo
cochila uma mariposa
Montanha imenso mar de pedra
navego na rudeza
da tua imponência
Norma do Vale
Frio no peito
Dor que pernoita
e não me abandona
Norma do Vale
Quando observo um avião
Imagino-me nas suas asas
Desafiando a imensidão
Norma do Vale
Eu cá dentro
Protegida até de mim mesma
Norma do Vale
Gatos em meu colo
Aconchego da Alma
Norma do Vale
Sinto a brisa no rosto
As folhas esvoaçam pelo chão
Estamos à tua espera, Outono.
Norma do Vale
Do meu piano vê-se o mar
Meus dedos deslizam pelo teclado
Mas meus pés tocam já a água fresca e cristalina.
Norma do Vale
Este lindo pôr do sol
amarelo, laranja , rosa
Meu coração rejubila
Norma do Vale
Os pássaros estão felizes
com o regresso da Primavera
e eu estou feliz também
Norma do Vale
A rádio passa uma música
de verões passados
transportando-me para lá…
Norma do Vale
As vagas de calor desse verão que não volta
incendeia-me o corpo
e a nostalgia revisita-me.
Norma do Vale
Desço as escadas do metro
O Inverno não chegou ainda
Mas o frio entrou já no coração dos homens.
Norma do Vale
Mar de chumbo
que me pesa na alma
e me congela a vontade
Norma do Vale
Para assinalar o Dia dos Namorados, a equipa da BE desafiou a comunidade educativa a expressar o seu amor e a espalhar amor! Assim, todos ...