No âmbito da comemoração do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, cujo tema é Contos de Fadas e Contos Tradicionais de todo o Mundo e dando continuidade ao Projeto “Liberta o Escritor que há em ti!” a turma C do 11º ano iniciou a atividade da escrita de fanfictions a partir do universo da história do Capuchinho Vermelho, dos Irmãos Grimm. Eis algumas fanfictions produzidas pelos alunos da turma:
Chapeuzinho
Era um dia calorento de
outubro. A avozinha, doente das chuvas de setembro, aguarda a sua querida e
distraída neta e a merenda que consigo traz, feita pela sua tão amada filha.
Chapeuzinho seguia alegre e
saltitante, de pedrinha em pedrinha, pelo lindo caminho amarelado, na direção
da humilde casinha, onde a esperava uma receção amistosa.
Entre os pequenos e entrelaçados arbustos
esverdeados, o grande e feroz lobo dá o ar da sua graça.
- Olá
minha querida Chapeuzinho! Há muito que não te via.
-
Desde a caça ao coelho branco, com o relógio de bolso na sua mão. – respondeu
ela.
- Já
as rosas de carmesim foram pintadas. - acrescentou o lobo.
- Que
bons tempos já se foram.
- E
agora onde vais tu? – perguntou o Lobo.
- Ao
feiticeiro já eu fui e, pelo tapete, à casinha da minha avozinha irei. Trago
comigo a brilhante e sumarenta maçã vermelha que a mulher vestida de preto,
calçada com lindos e reluzentes sapatos, também vermelhos, me deu pelo caminho.
Faz de acompanhamento à comida caseira que a minha delicada mãe fez. Agora
retirar-me-ei eu, pois o tempo já aperta. Adeus cinzento e felpudo lobo.
Chapeuzinho continua o seu breve caminho,
sorridente, até que a sombra do ambiente toma conta.
O frio e forte vento à realidade a
trouxe. O lobo empalhado na parede e a nossa Chapeuzinho perdida na sua mente.
Marisa
Rodrigues, 11º C
Rya,
11º C
Joaquim era um caçador solitário que vivia isolado numa floresta, o que fazia com que conhecesse poucas pessoas.
Um dia, enquanto caçava na floresta,
desconfiadamente, seguiu uns sons que pensava serem de uma presa. Assim que
apontou a arma para o sítio de onde vinha o som descobriu que não se tratava de
um animal, mas sim de uma linda mulher, pela qual se apaixonou
instantaneamente. Ela tinha mais ou menos a sua idade, era baixa, morena, de
olhos e cabelos castanhos.
Após
este acontecimento, Ana Maria estava tenebrosamente assustada. Joaquim, como
bom homem que era, tranquilizou-a, desculpando-se.
Mais tarde, Joaquim descobriu que
Ana Maria era filha da avozinha do Capuchinho Vermelho.
Entre
eles cresceu uma forte amizade a que se seguiu um grande amor e dois anos depois
casaram.
Carolina, 11º C, Nº 24
Catarina, 11º C, Nº 5
O caçador dos irmãos Grimm
O
caçador, cujo nome nunca foi identificado pelos irmãos Grimm, tem um passado
infeliz e doloroso, que todos os habitantes da vila desconheciam.
Quando
era mais jovem, casou com o seu primeiro e único amor, porém, o destino não
estava a seu favor e três anos depois do casamento a mulher morreu ao dar à luz
a sua filha.
Como
não tinha capacidades para criar uma filha, devido à dor que sentia e à falta
de prática, decidiu deixá-la à porta de um casal da vila, que não tinha filhos.
Depois
de ter recuperado da perda da sua mulher o caçador arrependeu-se de ter
abandonado a filha e, de certa forma para tentar compensar os seus erros,
tornou-se um homem mais solidário, praticando o bem sempre que possível.
Um
dia, ele foi caçar, como era habitual, e ouviu um barulho vindo de uma casa.
Decidiu entrar para ver se estava tudo bem. Quando se deparou com o lobo, que
tanto procurara, apercebeu-se que o mesmo tinha comido quem lá morava e foi
imediatamente em seu socorro.
Foi
o primeiro dia em que teve contacto com a sua filha: a Capuchinho Vermelho. Com
o tempo tornaram-se muito próximos, mas ele nunca lhe contou a verdade.
Érica Góis, 11º C, Nº 7 / Alexandra Costa, 11º C, nº 1
Era uma vez um lobo que nasceu numa
floresta. Ele estava sozinho pois, a sua mãe tinha sido morta por uma pantera
negra que andava sempre com uma lagartixa.
O pequeno lobo jurou vingança pela
morte da sua mãe e à medida que foi crescendo foi ficando mais forte e
corajoso. No dia em que matou um javali percebeu a sua garra e determinação.
Continuando a sua jornada encontrou
um sapo solitário, chamado Mono Morca e pediu-lhe informações sobre a pantera
negra e a lagartixa. O sapo disse-lhe que elas estavam numa casa de madeira e
ofereceu-se para o acompanhar.
No caminho, o lobo contou-lhe a sua
história e o sapo ofereceu-se para lutar com a lagartixa.
Assim que entraram na casa começou a
luta. O lobo saltou para cima da pantera mordendo-lhe o focinho, enquanto o
sapo lançou a sua língua para cima da lagartixa, mas esta cuspiu-lhe e ele
engasgou-se.
O lobo estava ferido, mas lembrar-se
da mãe deu-lhe força para continuar a luta e conseguiu matar a pantera,
arrancando-lhe a cabeça. O sapo não sobreviveu, mas o lobo fez-lhe justiça
matando a lagartixa.
O
lobo perdeu o seu amigo, mas encontrou um pavão delicioso e correu atrás dele.
Leonardo
Lopes, 11º C, Nº 13
Renato
Patronilho, 11º C, Nº 16
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