quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Projeto "Liberta o escritor que há ti" - Fanfictions à volta da história do Capuchinho Vermelho

 No âmbito da comemoração do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, cujo tema é Contos de Fadas e Contos Tradicionais de todo o Mundo e dando continuidade ao Projeto “Liberta o Escritor que há em ti!” a turma C do 11º ano iniciou a atividade da escrita de fanfictions a partir do universo da história do Capuchinho Vermelho, dos Irmãos Grimm. Eis algumas fanfictions produzidas pelos alunos da turma:

 Chapeuzinho

         Era um dia calorento de outubro. A avozinha, doente das chuvas de setembro, aguarda a sua querida e distraída neta e a merenda que consigo traz, feita pela sua tão amada filha.

            Chapeuzinho seguia alegre e saltitante, de pedrinha em pedrinha, pelo lindo caminho amarelado, na direção da humilde casinha, onde a esperava uma receção amistosa.

            Entre os pequenos e entrelaçados arbustos esverdeados, o grande e feroz lobo dá o ar da sua graça.

- Olá minha querida Chapeuzinho! Há muito que não te via.

- Desde a caça ao coelho branco, com o relógio de bolso na sua mão. – respondeu ela.

- Já as rosas de carmesim foram pintadas. - acrescentou o lobo.

- Que bons tempos já se foram.

- E agora onde vais tu? – perguntou o Lobo.

- Ao feiticeiro já eu fui e, pelo tapete, à casinha da minha avozinha irei. Trago comigo a brilhante e sumarenta maçã vermelha que a mulher vestida de preto, calçada com lindos e reluzentes sapatos, também vermelhos, me deu pelo caminho. Faz de acompanhamento à comida caseira que a minha delicada mãe fez. Agora retirar-me-ei eu, pois o tempo já aperta. Adeus cinzento e felpudo lobo.

            Chapeuzinho continua o seu breve caminho, sorridente, até que a sombra do ambiente toma conta.

            O frio e forte vento à realidade a trouxe. O lobo empalhado na parede e a nossa Chapeuzinho perdida na sua mente.

Marisa Rodrigues, 11º C

Rya, 11º C

Uma paixão inesperada

            Joaquim era um caçador solitário que vivia isolado numa floresta, o que fazia com que conhecesse poucas pessoas.

            Um dia, enquanto caçava na floresta, desconfiadamente, seguiu uns sons que pensava serem de uma presa. Assim que apontou a arma para o sítio de onde vinha o som descobriu que não se tratava de um animal, mas sim de uma linda mulher, pela qual se apaixonou instantaneamente. Ela tinha mais ou menos a sua idade, era baixa, morena, de olhos e cabelos castanhos.

Após este acontecimento, Ana Maria estava tenebrosamente assustada. Joaquim, como bom homem que era, tranquilizou-a, desculpando-se.

            Mais tarde, Joaquim descobriu que Ana Maria era filha da avozinha do Capuchinho Vermelho.

Entre eles cresceu uma forte amizade a que se seguiu um grande amor e dois anos depois casaram.

Carolina, 11º C, Nº 24

Catarina, 11º C, Nº 5

                                                   O caçador dos irmãos Grimm

O caçador, cujo nome nunca foi identificado pelos irmãos Grimm, tem um passado infeliz e doloroso, que todos os habitantes da vila desconheciam.

Quando era mais jovem, casou com o seu primeiro e único amor, porém, o destino não estava a seu favor e três anos depois do casamento a mulher morreu ao dar à luz a sua filha.

Como não tinha capacidades para criar uma filha, devido à dor que sentia e à falta de prática, decidiu deixá-la à porta de um casal da vila, que não tinha filhos.

Depois de ter recuperado da perda da sua mulher o caçador arrependeu-se de ter abandonado a filha e, de certa forma para tentar compensar os seus erros, tornou-se um homem mais solidário, praticando o bem sempre que possível.

Um dia, ele foi caçar, como era habitual, e ouviu um barulho vindo de uma casa. Decidiu entrar para ver se estava tudo bem. Quando se deparou com o lobo, que tanto procurara, apercebeu-se que o mesmo tinha comido quem lá morava e foi imediatamente em seu socorro.

Foi o primeiro dia em que teve contacto com a sua filha: a Capuchinho Vermelho. Com o tempo tornaram-se muito próximos, mas ele nunca lhe contou a verdade.

Érica Góis, 11º C, Nº 7 / Alexandra Costa, 11º C, nº 1


            Era uma vez um lobo que nasceu numa floresta. Ele estava sozinho pois, a sua mãe tinha sido morta por uma pantera negra que andava sempre com uma lagartixa.

            O pequeno lobo jurou vingança pela morte da sua mãe e à medida que foi crescendo foi ficando mais forte e corajoso. No dia em que matou um javali percebeu a sua garra e determinação.

            Continuando a sua jornada encontrou um sapo solitário, chamado Mono Morca e pediu-lhe informações sobre a pantera negra e a lagartixa. O sapo disse-lhe que elas estavam numa casa de madeira e ofereceu-se para o acompanhar.

            No caminho, o lobo contou-lhe a sua história e o sapo ofereceu-se para lutar com a lagartixa.

            Assim que entraram na casa começou a luta. O lobo saltou para cima da pantera mordendo-lhe o focinho, enquanto o sapo lançou a sua língua para cima da lagartixa, mas esta cuspiu-lhe e ele engasgou-se.

            O lobo estava ferido, mas lembrar-se da mãe deu-lhe força para continuar a luta e conseguiu matar a pantera, arrancando-lhe a cabeça. O sapo não sobreviveu, mas o lobo fez-lhe justiça matando a lagartixa.

O lobo perdeu o seu amigo, mas encontrou um pavão delicioso e correu atrás dele.

Leonardo Lopes, 11º C, Nº 13

Renato Patronilho, 11º C, Nº 16

 

           

 

          

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