Apesar do enorme
sucesso que conquistou, a vida nunca deu muitas tréguas a Tina Turner. Teve
momentos gloriosos como estrela de Rock. Acumulou prémios e vendeu milhões de
discos. Mas também passou por uma infância difícil, com uma dislexia não diagnosticada
e com uma relação conturbada com a mãe.
Ainda jovem, atravessou o inferno dantesco, a forma como ela própria descreve o seu casamento, ao lado do guitarrista Ike Turner, de quem sofria todo o tipo de violência.
Tina Turner nasceu Ana Mae, no estado americano de Tennessee, em 1939. Apesar dos problemas em casa e na escola, Tina tinha um grande talento guardado. Com 4 anos, cantou em frente a uma loja , em cima de um banquinho. Sempre teve facilidade em subir aos palcos e decorar músicas inteiras. Não tardou a entrar no coral da igreja e a cantar junto a um músico local em piqueniques na cidade. Passou a cantar profissionalmente aos 17 anos, alternando essa atividade com a de empregada doméstica.
Após anos de agressões e infidelidades por parte de Ike, Tina tenta sair da escuridão acreditando que precisava sobreviver. Depois de várias tentativas fracassadas, Tina conseguiu fugir da vida que levava e ver-se livre de Ike, em 1976.
A sua ascensão começa depois de ser publicamente elogiada por David Bowie. Com mais de 40 anos, esta mulher tornou-se um dos maiores nomes da indústria discográfica. Vendeu 200 milhões de discos, recebeu 12 prémios Grammy e fez a sua reaparição no cinema para interpretar Tia Entity em Mad Max.
Já casada com o atual marido, o produtor da editora EMI , começaram os problemas de saúde: um derrame cerebral, alguns anos depois , doença oncológica e problemas renais que a levaram a iniciar tratamentos de hemodiálise.
A última vez em
que Tina Turner subiu ao palco foi ao lado da atriz Adrienne Warren. Juntas interpretaram o sucesso Proud Mary.
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