Kravitz foi acusado de homicídio.
Resolve o mistério desta quinzena.
Para participares deves responder à questão que é colocada, justificando a tua resposta. Não precisas de escrever um texto longo. Duas ou três frases serão suficientes para que expliques como chegaste à tua conclusão.
Responde nos comentários e não te esqueças de colocar o teu nome, ano, turma e escola.
Morte na garagem
O Inspetor Matt Walker e o seu amigo
Stanwick ainda mal tinham começado o jogo semanal daquela noite de terça-feira,
no Clube de Xadrez, quando o telemóvel de Walker tocou.
-
Uma morte suspeita na Rua Catarina – disse Walker, pousando o telemóvel. –
Provavelmente suicídio. Importas-te de vir?
-
De modo algum. Há noites que não são feitas para o xadrez.
Um
quarto de hora mais tarde, Walker e Stanwick já se encontravam na garagem do
Senhor Carthy, um mediador imobiliário.
Carthy estava sentado ao volante do seu automóvel, morto. A porta da garagem
estava aberta, o carro estava silencioso e a polícia trabalhava diligentemente.
-
O corpo foi encontrado pela Senhora Carthy, quando regressava a casa a pé, por
volta das seis – informou o Sargento Hatch. O carro estava a trabalhar. Quase
asfixiada pelos fumos lançados pelo tubo de escape, ela abriu a porta da
garagem pelo lado de dentro, desligou o motor do carro e ligou para o 112 pelo
telefone da cozinha. Ela agora está lá dentro.
-
Já foi determinada a causa da morte? – perguntou Walker.
-
O médico legista diz que o corpo apresenta os sinais típicos de asfixia por
inalação de monóxido de carbono. No entanto, encontramos isto no bolso direito
do casaco – Hatch entregou a Walker um saco de plástico para guardar provas com
um frasco de comprimidos dentro. Walker retirou o frasco do saco, com todo o
cuidado, olhou para a etiqueta e tirou-lhe a tampa. O frasco estava meio cheio
de grandes pastilhas cor-de-rosa.
-
É um medicamento anti-depressivo – acrescentou Walker. Foi comprado apenas
ontem, devia tomar um comprimido por dia e, no entanto, metade dos comprimidos
desapareceu. Terá sido isto que o matou?
-
Não, não foi – respondeu o Dr Pillsbury, o médico legista com ar de coruja que,
entretanto, se aproximara de Walker. – Se ele, por acaso, tivesse tomado metade
do frasco, a dose tê-lo-ia matado em cerca de quinze segundos.
-
Mas por que razão haveria ele de tomar os comprimidos se estava prestes a morrer
por asfixia? – perguntou Stanwick. – A asfixia não provoca dor.
O
médico legista encolheu os ombros. – Talvez ele quisesse ficar inconsciente,
para o caso de lhe faltar a coragem. Já vi isso acontecer em outras situações
de suicídio.
-
Hatch! – chamou Walker, virando-se para o Sargento. – O que é que encontraram
no carro?
-
Nada de anormal, Senhor. O registo de propriedade, mapas, um cachecol, uma
embalagem de batatas fritas. Uma capa com listagens. Na bagageira, algumas
ferramentas, um pneu sobresselente, cabos de ligação, uma manta.
-
Encontraram algum bilhete de despedida?
-
Até agora não. Estamos ainda a passar revista à casa.
-
Que quantidade de combustível havia no depósito?
-
Oh, uma grande quantidade, Senhor. Mais do que suficiente.
-
Obrigado, Sargento – disse Walker. – Por favor, informe a Senhora Carthy de que
já vou ter com ela.
-
Perfeitamente, Senhor.
Assim
que Hatch se afastou, Walker virou-se para Stanwick?
-
Bem, receio que não haja aqui nada de especialmente interessante. Quer encontremos
o bilhete, quer não, isto parece-me ser um simples suicídio.
Stanwick
abanou solenemente a cabeça e replicou:
-
Não sou dessa opinião. Embora não tenha a certeza absoluta, penso que estamos
perante um caso de assassinato.
Porque pensa Stanwick que o Senhor
Carthy foi assassinado?
(Adaptado), Policiais de
resolução rápida – Mini mistérios para resolver, Stan Smith
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